A neuropsicopedagogia compõe os conhecimentos da neurociência, psicologia e pedagogia, a fim de identificar as causas que se interpõem à aprendizagem e propõe soluções práticas de intervenção.
O processo, que envolva a avaliação e a intervenção neuropsicopedagógica, tem início quando os pais ou os professores notam no aluno alguma dificuldade em aprender o conteúdo das aulas.
O neuropsicopedagogo determinará se, de fato, a criança possui algum problema cognitivo, emocional ou social que deva ser observado com maior atenção. É importante que tais disfunções sejam identificadas o quanto antes, para que não alavanquem maiores problemas na vida adulta do indivíduo.
A avaliação envolverá a organização cerebral e suas áreas de atuação no processo de ensino e aprendizagem, categorizando as habilidades que controlem o consciente e suas reações, entendendo, então, o que ocasiona as disfunções relacionadas.
Uma vez que se comprove que há uma questão cognitiva, impedindo a evolução do aluno na aprendizagem, o avaliador definirá quais métodos de intervenção se aplicam, especificamente, ao caso daquela criança. Vale ressaltar que, hoje, existem muitas maneiras de intervir, objetivando seu desenvolvimento cognitivo. Explorar-se-ão, nesta etapa, as mediações efetivas para o aluno, já atreladas ao processo de avaliação, tais como: memorização, treino visual, exercícios de fala, atividades sensoriais, entre outras.
Também se foca em questões relacionadas à atenção, ao controle inibitório, flexibilidade cognitiva e fluência verbal.
A eficácia das avaliações e intervenções tem se mostrado assertiva no desenvolvimento de crianças e de adolescentes, que antes seriam considerados inaptos. Este é um método que muda vidas e oferece aos alunos a oportunidade de acompanharem seus pares dentro da sala de aula.