Inape | Projeto Pedra Brilhante | Areté | Techné | Instituto noitikos de apoio ao ensino – São Paulo
O objetivo do INAPE é estimular a capacidade intelectual de crianças e adolescentes com dificuldade de aprendizagem e deficiência intelectual ou déficit cognitivo, por meio de avaliação e posterior intervenção:
⁃ Quantificar e qualificar as alterações detalhadas das funções cognitivas, com a finalidade de diagnosticar ou detectar os sintomas dos transtornos.
⁃ Investigar a natureza e o grau das alterações cognitivas e comportamentais.
⁃ Monitorar a evolução das intervenções multidisciplinares.
⁃ Planejar programas de reabilitação voltados para as alterações cognitivas, comportamentais e da vida diária.
⁃ Avaliar, por meio de entrevistas (anamnese), testes neuropsicológicos ou de aprendizagem, que sejam quantitativos e qualificativos das funções cognitivas (atenção, percepção, memória, linguagem e raciocínio) e executivas (são um conjunto de habilidades necessárias para o controle e a autorregulamentação da conduta.
As funções executivas permitem estabelecer, manter, supervisar, corrigir e realizar um plano de ação. Esse conjunto de funções faz parte de nossas vidas cotidianas e nos ajudam a realizar atividades diárias com sucesso e eficácia.
Multidisciplinar
Trabalhando todos os aspectos do indivíduo pode-se garantir uma estimulação eficaz. Com as estimulações trazidas por cada profissional envolvido no processo é possível estabelecer objetivos e estratégias comuns e avaliar se os caminhos escolhidos estão produzindo bons efeitos. Questões como: “Faz-se necessário uso de medicação? Quais as atividades prendem mais a atenção do aluno?” são informações importantes que devem circular entre a equipe de trabalho.
Processual
Uma vez iniciada a intervenção, todas as ações devem seguir um padrão básico e ininterrupto. Percebida a importância do entendimento em relação às alterações cognitivas do paciente ou aluno, o profissional que procede a anamnese (histórico dos antecedentes de uma doença -doenças anteriores, caracteres hereditários, condições de vida, etc.), deve reconhecer as dificuldades de aprendizagem e qual a mais relevante e urgente, para iniciar a intervenção, estimulando a criação de um vínculo entre paciente e profissional, objetivando uma intervenção mais efetiva. Criado o vínculo com a criança e com a família, o processo de estimulação para a reabilitação cognitiva tem início, seja ele psicopedagógico (estímulo da leitura e escrita, compreensão de textos, com o respectivo desenvolvimento da ação); fonoaudiológico (estímulo da fala, correção da fala, estímulo do som das letras, estímulo da relação som e representação do som, com o respectivo desenvolvimento da ação). Cada profissional em sua área trabalha a estimulação e a reabilitação cognitiva.
Para se garantir os ganhos na aprendizagem, o processo não pode ser interrompido. Uma vez interrompido no meio do processo, o paciente poderá regredir com o prejuízo do processo iniciado. Assim sendo, o atendido deverá seguir o padrão adotado sem ser interrompido.
Toda aprendizagem é um processo e não deve ser interrompido por falta de assiduidade ou compromisso do paciente e/ou da família.
Singular
Porque mesmo tendo um mesmo diagnóstico ou características muito semelhantes os seres humanos são diferentes. Um distúrbio, uma síndrome, uma doença jamais podem se sobrepor às necessidades daquele indivíduo específico.